PASTOR METODISTA: VAMOS MANTER AS LEIS AZUIS VOLUNTARIAMENTE PARA COLHER OS BENEFÍCIOS QUE ELAS FORNECEM – O KPC Media Group Inc. publica 13 jornais em vários condados do estado de Indiana. [1] Em 28 de janeiro de 2023, a KPC Media publicou um artigo escrito por David Hogsett, um pastor metodista unido, no qual ele instou as pessoas a aderirem voluntariamente às Leis Azuis, que proíbem atividades seculares no domingo. O artigo dizia, em parte: “Quando eu era criança, as Leis Azuis eram bastante comuns em todo o país. As Leis Azuis foram originalmente promulgadas para restringir ou proibir certas atividades comerciais e recreativas no domingo para ajudar a promover a observância do dia cristão de adoração. Na maior parte, todo o comércio cessou no sábado cristão. Hoje, as Leis Azuis são praticamente uma coisa do passado. No entanto, você pode encontrar casos isolados em que eles ainda são aplicados.” [2]
Por Andy Roman
Editor: Júlio César Prado
“Os economistas Tyler Giles, Daniel M. Hungerman e Tamar Oostram publicaram um estudo em 2022 intitulado: “Ópios das massas? Mortes de Desespero e o Declínio da Religião Americana.” O estudo indicou que o aumento das mortes por desespero – mortes por drogas, álcool e suicídio – desde a década de 1990 está relacionado ao declínio da participação religiosa. Para eles, um fator importante no declínio da participação religiosa foi a revogação das Leis Azuis. Este declínio tem um efeito significativo sobre as taxas de mortalidade. Estados com altos níveis de religiosidade sofreram menos com mortalidade por álcool, suicídios e envenenamento por drogas”. [2]
“Não temos mais Leis Azuis para criar ambientes onde possamos aprender e vivenciar os recursos que são importantes se quisermos fazer uma jornada de sucesso durante nossos dias sob o sol. No entanto, isso não nos impede de segui-los voluntariamente para que possamos receber os benefícios que eles podem oferecer”. [2]
As Leis Azuis não podem ser mantidas voluntariamente porque foram originalmente promulgadas para obrigar as pessoas a limitar suas atividades no domingo. Na verdade, as Leis Azuis tinham penalidades por infringi-las, como multas ou prisão. O que estamos vendo hoje é um chamado para reviver o espírito das Leis Azuis, que está gerando interesse em seu restabelecimento. Neste caso particular, este ministro metodista está convidando as pessoas a abraçarem voluntariamente as Leis Azuis. No entanto, sabemos que os pedidos de leis dominicais começarão leves antes de se tornarem mais imponentes:
“Será declarado que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do sábado dominical; que este pecado trouxe calamidades que não cessarão até que a observância do domingo seja rigorosamente aplicada” (O Grande Conflito, p. 590).
A imprensa secular, a mídia social, a pressão política, o dogma religioso e uma falsa ciência estão sendo utilizados para se envolver na campanha de marketing enganosa que diz que a revogação das Leis Azuis trouxe morte por meio do álcool, drogas e suicídio. Essa é a mensagem que atualmente está sendo ativamente promovida para persuadir as mentes de nossos líderes políticos e religiosos a agir. O descanso dominical por lei está sendo anunciado como a solução para todos os problemas da sociedade. A inspiração nos diz que isso é o que aconteceria:
“No entanto, esta mesma classe apresentou a alegação de que a corrupção que se espalha rapidamente é amplamente atribuída à profanação do chamado “sábado cristão” e que a imposição da observância do domingo melhoraria muito a moral da sociedade” (Grande Conflito, p. pág. 587).
“Aqueles que honram o sábado bíblico serão denunciados como inimigos da lei e da ordem, como quebrando as restrições morais da sociedade, causando anarquia e corrupção e invocando os julgamentos de Deus sobre a Terra. Seus escrúpulos conscienciosos serão declarados obstinação, teimosia e desprezo pela autoridade. Eles serão acusados de desafeto do governo. Os ministros que negam a obrigação da lei divina apresentarão do púlpito o dever de obedecer às autoridades civis conforme ordenados por Deus.” (O Grande Conflito, p. 592).
As leis dominicais estão voltando e esses regulamentos visam restringir nossa conduta no domingo. O objetivo é persuadir as pessoas a frequentar a igreja aos domingos porque, segundo os proponentes, eles são necessários para manter a moral e a ordem na sociedade. O problema com esse tipo de legislação é que o tema da religião deve estar aberto a discordâncias e diferentes pontos de vista de interpretação. O descanso dominical por lei entra em conflito com a lei moral de Deus, que exige que descansemos em Seu sábado do sétimo dia, ou sábado. Além disso, a lei de Deus designa o domingo como um dia de trabalho: “Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus.” Êxodo 20:9, 10.
Isso cai no âmbito da convicção religiosa e da consciência individual. Então, como o governo pode discutir sobre qual dia deve ser o dia de adoração e descanso? É contra os princípios constitucionais da liberdade religiosa e da separação entre igreja e estado estabelecer o domingo como um dia de descanso com o objetivo de melhorar a moral da sociedade. As leis dominicais efetivamente forçam as pessoas a seguir uma prática religiosa por meio da mão pesada do governo civil.
“Vemos o mundo trabalhando a ponto de estabelecer por lei um falso sábado e torná-lo um teste para todos. Esta questão logo estará diante de nós. O sábado de Deus será pisoteado e um falso sábado será exaltado. Em uma lei dominical há possibilidade de grande sofrimento para aqueles que observam o sétimo dia. A execução dos planos de Satanás trará perseguição ao povo de Deus. Mas os fiéis servos de Deus não precisam temer o resultado do conflito. Se seguirem o padrão estabelecido para eles na vida de Cristo, se forem fiéis aos requisitos de Deus, sua recompensa será a vida eterna, uma vida que se mede pela vida de Deus” (Mensagens Escolhidas, Vol. 2), p. 375) (Foto: Divulgação).
FONTES
[1] https://www.kpcnews.com/site/about.html
[2] https://www.kpcnews.com/columnists/article_b00eb2ba-0e0c-57da-acfe-2b8878e34441.html
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Adventismo em Foco 