Para que Serve a Lei de Deus, os 10 Mandamentos?

Lei é espelho

—> Assembléia de Deus

O Pr. Harold J. Brokke dá várias respostas a essa pergunta. Ele diz:

    “Nós não podemos compreender a salvação sem entender a Lei de Deus. (…) Deus revela Sua vontade, no tocante ao procedimento do homem, por meio dos mandamentos que lhe apresenta. (…) O propósito da lei é fazer com que os homens sintam sua necessidade de Jesus Cristo e do Seu evangelho de perdão. (…) Pela lei vem o conhecimento do pecado. Os homens precisam de buscar a Deus, reconhecendo-se pecadores, ou seja, criaturas que sabem ter desobedecido a lei e o governo de Deus, reconhecendo-se verdadeiros inimigos do próprios Deus pelo desrespeito às Suas leis.” — Em “Prosperidade Pela Obediência”, p. 14–17.

Também da Assembléia de Deus, o Pr. Orlando Spencer Boyer, teólogo, professor, pastor, comentarista, escritor, e autor de muitos livros, registrou estas palavras sobre o Decálogo:

    “Não há pecado que não é condenado por um dos Dez Mandamentos.” — Em “Pequena Enciclopédia Bíblica”, p. 198.

O Pr. Emílio Conde, pentecostal, afirma o seguinte:

    “A Bíblia nos mostra a sagrada Lei de Deus: ‘faça isto’, ‘não farás!’. Êxo. cap. 20. E essa Lei deveria ser observada, cumprida rigorosamente — e até aos nossos filhos a deveríamos fazer conhecer. Deut. 6: 1–13. A Palavra de Deus é, sob certos aspectos, autoritária! Ela nos fala de modo imperativo.” — Em “Lições Bíblicas”, 07/12/1966, p. 12.

Tendo consciência da necessidade do homem com relação ao cuidado e proteção de Deus, o Pr. Myer Pearlman, atrás referido, escreveu:

    “Os mandamentos de Deus são cercas, por assim dizer, que impedem ao homem entrar em território perigoso e dessa maneira sofrer prejuízo para sua alma.” — Em “Conhecendo as Doutrinas da Bíblia”, p. 91.

Concordando de que a lei de Deus é para o benefício do homem, o Pr. Carlos Johansson declarou o seguinte:

    “O decálogo — o fundamento do pacto e o mais essencial da lei, como também a condição para vida e felicidade.” — Em “Síntese Bíblica do Velho Testamento”, p. 116.

Resumindo o que esses líderes assembleianos disseram, a Lei de Deus serve, dentre outros, para:
—> compreendermos a salvação,
—> revelar a vontade de Deus,
—> fazer os homens sentirem necessidade de Cristo,
—> saber o que é o pecado,
—> ser como cerca protetora do perigo e
—> ser a condição de vida e felicidade.

Todas estas coisas são muito boas razões para um cristão obedecer ao Senhor! Além de tudo, estão de acordo com a Palavra de Deus.

—> Igreja Presbiteriana

O “Catecismo Maior” apresenta uma resposta muitíssimo apropriada:

    “A Lei Moral é de utilidade a todos os homens, para os instruir sobre a natureza e vontade de Deus e sobre os seus deveres para com Ele, obrigando-os as andar conforme a essa vontade; (…) aos homens não regenerados para despertar as suas consciências a fim de fugirem da ira vindoura e forçá-los a recorrer a Cristo; (…) aos que são regenerados e crentes em Cristo… para lhes mostrar quanto devem a Cristo por cumpri-la e sofrer a maldição dela, e para bem deles, e assim provocá-los a uma gratidão maior e a manifestar esta gratidão por maior cuidado da sua parte em conformarem-se a esta lei, como regra de sua obediência. — Respostas 95–97, p. 94–95. Grifos acrescentados.

O Dr. Albert Barnes, respeitado teólogo e comentarista presbiteriano, assim argumenta sobre Romanos 7:13:

    “E observe-se que a lei não atingiu essa finalidade meramente entre os judeus, nos dias dos apóstolos; ela é igualmente necessária para os gentios, até à hora presente. Nem verificamos que o verdadeiro arrependimento ocorre onde a Lei Moral não é pregada nem apresentada com insistência. Os que só pregam o evangelho aos pecadores, na melhor das hipóteses só curam superficialmente a ferida da filha do Meu povo.”

Resumindo o que esses líderes presbiterianos disseram, a Lei de Deus serve, dentre outros, para:
—> instruir sobre a natureza e vontade de Deus,
—> instruir sobre nosso dever para com Deus,
—> despertar a consciência para fugirmos da ira vindoura,
—> forçar-nos a recorrer a Cristo,
—> mostrar o quanto devemos a Jesus,
—> provocar uma manifestação de gratidão e
—> ser regra de conduta cristã.

—> Igreja Batista

William Carey Taylor, Doutor em Teologia, professor de seminário batista por muitos anos, e grande escritor, responde a esta pergunta da seguinte forma:

    “Seria uma bênção se cada púlpito no mundo trovejasse ao povo a voz divina do Decálogo, pois a Lei é aio [mestre, guia] para guiar a Cristo.” — Em “Os Dez Mandamentos”, p. 5.

Por seu turno, o teólogo batista Pr. Nilson do Amaral Fanini, pregador do programa de televisão “Reencontro”, escreveu o seguinte:

    “Se quisermos viver em paz com Deus e com o nosso próximo devemos, então, observar o Decálogo. (…) Devemos obedecer não por medo mas por amor. Precisamos observar as leis divinas tais quais elas são e não acomodá-las de acordo com as tendências da época, esquecendo ou comprometendo as leis divinas que regem a conduta moral.” — Em “Dez Passos Para Uma Vida Melhor”, p. 18–19.

Falando de como tratar os “que não sentem os seus pecados” nem “têm profunda convicção de culpa”, Dwight L. Moody, em seu sermão “Apelos e Orações”, dá o seguinte conselho a respeito da Lei de Deus:

    “Fazei tão-somente que a Lei de Deus opere em tais pessoas, e as mostre a si próprias como realmente são. (…) Não busqueis curar a ferida antes de o ferimento ser sentido. Não procureis ministrar o consolo do evangelho sem que vossos conversos vejam que pecaram — vejam-no e também o sintam.”

Carlos H. Spurgeon, o grande pregador batista, declara:

    “Para que existe a Lei de Deus? Para a guardarmos a fim de sermos salvos por ela? De maneira nenhuma. Foi-nos dada com o fim de mostrar-nos que não podemos ser salvos pelas obras, e limitarmos a ser salvos pela graça. Mas se presumis que a lei está alterada para que o homem a possa observar, deixai-lhe a sua velha esperança legal, e ele está certo de poder a ela apegar-se. Necessitais duma lei perfeita que mantenha o homem, quando apartado de Cristo, em estado de desesperança, ponha-o numa jaula de ferro, feche-o a cadeado e não lhe ofereça escape algum senão o da fé em Cristo; então se porá a gritar: ‘Senhor, salva-me pela graça, pois percebo que não me posso salvar por minhas próprias obras.’ E assim é que S. Paulo o apresenta aos Gálatas: ‘A Escritura incluiu a todos sob o pecado, para que a promessa pela fé de Jesus Cristo pudesse ser concedida aos que crêem. Mas antes de vir a fé, éramos mantidos sob a lei, retidos dentro da fé que depois se revelaria. Por essa causa a lei era nosso aio para conduzir-nos a Cristo, a fim de sermos justificados pela fé.’ Digo-vos que, pondo de parte a lei, despojastes o evangelho de seu auxiliar mais competente. Tirastes dela o aio que leva os homens a Cristo. Eles nunca aceitarão a graça sem que tremam perante uma lei justa e santa. Por conseguinte, a lei serve ao mais necessário e bendito propósito, e não deve ser removida do lugar que ocupa.” — Em “The Perpetuity of the Law of God”, p. 10–11. Grifos acrescentados.

Resumindo o que esses líderes batistas disseram, a Lei de Deus serve, dentre outros, para:
—> conduzir a Cristo,
—> nos manter em paz com Deus,
—> servir como regentes da nossa conduta moral,
—> cumprir nosso dever perante Deus,
—> expressar a vontade de Deus e
—> ser regra de conduta, mesmo para os que foram justificados, etc.

—> Igreja Luterana

O Reformador e grande campeão da doutrina de justificação pela fé, Martinho Lutero, em seu documento “Um Tratado Contra os Antinomistas” escrito em forma de carta a seu particular amigo Gasper Guttil, claramente se refere entre os primeiros parágrafos à “lei moral, ou dez mandamentos”, mais adiante referindo-se a esses negadores da validade do Decálogo como normativo aos cristãos como “novos espíritos… que se empenham em lançar a lei de Deus, ou os dez mandamentos, fora da Igreja”.

Pouco adiante ele se refere novamente a certo opositor que “escreveu contra a Lei Moral, ou Dez Mandamentos; professando ser do mesmo julgamento que nós aqui em Wittenberg, como também em Augsburgo, segundo o teor de nossa Confissão e Apologia submetida ao Imperador; e se daqui em diante ele sustentar ou ensinar o contrário, ele deseja que me pronuncie no sentido de que os mesmos estão anulados e condenados. Eu não consigo encontrar meios de sentir como poderia ele chegar a tão grande baixaria…”.

Alguns parágrafos abaixo, continua Lutero:

    “Verdadeiramente, admiro-me muitíssimo como se chegou a imputar-me que eu rejeitaria a Lei ou os Dez Mandamentos, já que existem tantas de minhas próprias exposições (e de várias modalidades) sobre os mandamentos, os quais são também diariamente expostos e empregados em nossas igrejas, para nada dizer da Confissão e da Apologia, e outros de nossos livros. E a isso se acrescente o costume que temos de cantar os mandamentos em duas diferentes canções; além de pintura, impressão, talhas e repetição deles pelas crianças, tanto de manhã, quanto ao meio-dia, e à tardinha; (…) e eu próprio, ainda que já velho, costumo recitá-los diariamente, feito uma criança, palavra por palavra”. — Em “Wider die Antinomer” (contra os antinomistas), secs. 6 e 8, em seus “Sämsmtliche Schriften” (Escritos Coletados), ed. Por Johann George Walck, vol. 20 (St. Louis, Concordia, 1890), col. 1613 e 1614. Também em “Agaist the Antinomians”, trad. de “Luther’s Work” (ed. de Weimar), vol. 50, p. 171–470.

Mais adiante, retoricamente até exemplifica o que alguém poderia dizer: “O quê? O bom Dr. Lutero incentiva tão ardorosamente o (aprendizado dos) Dez Mandamentos e, contraditoriamente, ensina que devem ser rejeitados?”

E prossegue:

    “Verdadeiramente, tenho ensinado e ainda ensino que os pecadores devem ser levados ao arrependimento pela pregação e ponderação dos sofrimentos de Cristo, para que possam ver quão grande ira tem Deus pelo pecado. E este não pode ser expiado senão pela morte do Filho de Deus (…). Mas como se admitiria daí que, com isso, a lei deve ser removida? (…) pode alguém pensar que o pecado existe onde não há lei? Quem quer que ab-rogue a lei, deve forçosamente ab-rogar também o pecado.” — Idem.

E na “Life of Luther” (vida de Lutero), de M. Michelet, o grande reformador é citado como havendo dito:

    “Aquele que invalida a doutrina da lei, anula ao mesmo tempo a ordem política e social. Se eliminardes a lei da igreja, nenhum pecado poderá ser mais reconhecido como tal no mundo; pois o evangelho só define e pune o pecado em conexão com a lei.” — Liv. 5, cap. 4, trad. de Hazlitt (ed. 2), p. 315. Grifos acrescentados.

A “Confissão de Fé Helvética” ainda declara:

    “A vontade de Deus nos é exposta na lei de Deus. Ensinamos que a vontade de Deus nos é exposta na Lei de Deus: o que ele quer ou não quer que façamos, o que é bom e justo, ou o que é mau e injusto. Portanto, confessamos que a Lei é boa e santa. (…)
    “Porque foi dada a lei. Ensinamos que esta Lei não foi dada aos homens para que fôssemos justificados pela sua observância, mas antes para que, pelo seu ensino, conhecêssemos nossa fraqueza, nosso pecado e condenação e, perdendo a confiança em nossas forças, nos convertêssemos a Cristo pela fé. O apóstolo diz claramente: ‘A Lei suscita a ira’; ‘pela Lei vem o pleno conhecimento do pecado’ (Rom 4.15; 3.20); ‘porque, se fosse promulgada uma Lei que pudesse dar vida, a justiça, na verdade seria procedente da Lei; mas a Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que mediante a fé em Jesus Cristo fosse a promessa concedida aos que crêem… De maneira que a Lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé’ (Gal 3.21 ss).”
    — Em “Da Lei de Deus”.

Resumindo o ensinamento luterano sobre a lei, é declarado que os mandamentos de Deus servem, dentre outros, para:
—> impultar o pecado,
—> fazer-nos reconhecer o pecado,
—> manter a ordem,
—> reveler a vontade de Deus,
—> mostrar-nos o que é justo e
—> conduzir-nos no que devemos fazer.


_________________
“Escute as minhas palavras e preste atenção em tudo o que vou dizer…
“Darei a minha opinião com franqueza; as minhas palavras serão sinceras, vindas do coração.” (Jó 33:1,3).

Por Marllington Klabin Will

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4 respostas para Para que Serve a Lei de Deus, os 10 Mandamentos?

  1. Júnior(Geraldo Marques da Cruz Júnior) disse:

    LEMBRANDO (e-mail de 24 de setembro de 2009)_De: Geraldo _Para: ASN
    Leiam atentamente Êxodo 20 e observem que DEUS ordena que o homem não mate; não roube; não dê falso testemunho; não cobice; porém, DEUS não ordena para o homem fazer o bem. Em resumo DEUS ordena que o homem não faça o mal. JESUS nos ensinou que ser bom não é apenas deixar de fazer o mal, mas simultaneamente também fazer o bem (Tiago:O bem que você pode fazer, se não o faz, comete pecado). Muitas pessoas consideram-se boas dizendo:_Eu não mato, não roubo e não faço mal a ninguém_.””SÓ QUE TAMBÉM NÃO AJUDAM NINGUÉM””.
    Na parábola do bom samaritano o sacerdote e o levita não transgrediram nenhum dos dez mandamentos descritos em êxodo 20. Não mataram, não roubaram, mas no entanto não se compadeceram de um homem agonizando entre a vida e a morte. Vejam que a máxima dos dez mandamentos é _deixar de fazer o mal_ . Amar é algo muito mais excelente, pois, você tem que deixar de fazer o mal e simultaneamente fazer todo o bem que pode fazer.
    Resposta da ASN (27 de setembro de 2009)
    Com certeza amigo Geraldo, não basta deixar de fazer coisas pecaminosas aos olhos de Deus, mas, também, realizar aquilo que é da vontade do Pai.
    Deus continue contigo te dando entendimento.

    CONTINUAÇÃO_Geraldo 02 de outubro de 2009.

    Amar é inclusive deixar de fazer o mal (cumprir os dez mandamentos). Amar não é somente deixar de fazer o mal (somente cumprir os dez mandamentos).
    Observemos que a LEI DO AMOR excede em muito a lei dos Dez Mandamentos ( Ex.20)

    NÃO PRATICAR O MAL É UM DOS TANTOS REQUISITOS DA LEI DO AMOR

    NÃO PRATICAR O MAL(Os dez mandamentos Ex.20)
    O AMOR é paciente (1Co.13:4)
    O AMOR é benigno (1Co.13:4)
    O AMOR não tem inveja (1Co.13:4)
    O AMOR não se vangloria (1Co.13:4)
    O AMOR não se ensoberbece (1Co.13:4)
    O AMOR não se porta inconvenientemente (1Co.13:5)
    O AMOR não busca os seus próprios interesses (1Co.13:5)
    O AMOR não se irrita (1Co.13:5)
    O AMOR não suspeita mal (1Co.13:5)
    O AMOR não se alegra com a injustiça (1Co.13:6)
    O AMOR regozija-se com a verdade (1Co.13:6)
    O AMOR tudo sofre (1Co.13:7)
    O AMOR tudo crê (1Co.13:7)
    O AMOR tudo espera (1Co.13:7)
    O AMOR tudo suporta (1Co.13:7)

    Não desconsideremos que o maior mandamento que existe foi ensinado por Moisés, que divinamente inspirado por DEUS, relatou em Dt.6:4-5 (Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de toda tua força.).
    Observemos que os dez mandamentos são apresentados por Moisés em Dt.5:6-21 e o maior mandamento que existe (Dt.6:4-5) é apresentado imediatamente após, separado, a parte, fora dos dez mandamentos Semelhantemente o mesmo ocorre com o segundo maior de todos os mandamentos que existe (Lv.19:18 _Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos de teu povo, mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor._).
    Nosso Senhor Jesus Cristo apenas testificou dizendo que:
    _OUTRO MANDAMENTO MAIOR DO QUE ESTES NÃO EXISTE (Lc.12:31);
    _DESTES DOIS MANDAMENTOS DEPENDEM TODA A LEI E OS PROFETAS(Mt.22:40)
    Em Lc.10:25-27 foi o doutor da lei que respondeu para Jesus que a interpretação do que está escrito na lei é AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO; Jesus apenas confirmou.
    Jesus jamais poderia dizer que os dois mandamentos do AMOR A DEUS E AO PRÓXIMO (anunciados inicialmente por Moisés) equivalessem aos DEZ MANDAMENTOS anunciados também por Moisés, pois , obviamente Jesus já sabia que a LEI DO AMOR excede em muitíssimo a lei dos Dez Mandamentos ( Ex.20)

    Um grande abraço ! Fiquem com DEUS meus irmãos.

    Júnior (Geraldo Marques da Cruz Júnior)

    RESPOSTA da ASN (Felipe LEMOS) 03 de outubro de 2009

    Júnior. Bom dia.
    Obrigado pelo retorno pelo Portal Adventista.
    Sou editor da ASN.
    Fico feliz em seu interesse em conversar sobre essa questão importante que é o amor e a lei de Deus.
    Isso demonstra sua vontade de fazer realmente aquilo que Deus deseja.
    Realmente, Moisés, inspirado por Deus, declarou que o amor a Deus e ao próximo são a base da relação humana.
    O próprio Jesus Cristo, conforme relatado em Mateus 22:37-40 reafirma este princípio de amor a Deus e ao próximo, mas, no versículo 40, há o complemento em que Cristo diz que “destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas”. Ou seja, a lei não está aqui sendo negada ou excluída, mas relacionada ao amor.
    Aliás, podemos ler, também, que o próprio Jesus disse, em Mateus 5:17 e 18, que “não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destrui-los, mara para cumpri-los”. E, no versículo 19, há uma advertência para qualquer que violar um dos mandamentos. Mais uma vez fica claro: Jesus nunca desconsiderou os mandamentos, mas os ligou perfeitamente ao amor.
    Essa relação harmoniosa é ainda mais nítida no evangelho de João. Lá, em João 14:15, Cristo afirma que “se me amais, guardareis os meus mandamentos”. Já no capítulo seguinte, o 15, no versículo 10, Cristo afirma que “se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assiim como eu tenho guardado os mandamentos do meu Pai, e permaneço no seu amor”. Sao bons exemplos desse íntimo elo entre lei (mandamentos) e amor. O que Jesus quer dizer nestes textos é que o amor a Deus implica observância dos mandamentos, ou seja, da lei. Mas não é uma lei imposta, absurda ou incoerente. É a expressão exata do caráter de Deus. Todos os dez mandamentos dizem respeito ao que Deus é. Basta lê-los com atenção (está em Êxodo 20).
    Se quisermos observar, ainda com mais clareza, o quão importante é que amor e lei andem juntos, podemos folhear as páginas das cartas do apóstolo João antes do Apocalipse. Falando de Cristo, em I João 2, o apóstolo declara, nos versos 3 e 4 que “e nisto sabemos que o conhecemos: se guardamos os mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os mandamentos é mentiroso e nele não está a verdade”.
    Meu caro irmão Júnior, os mandamentos não significam simplesmente deixar de fazer coisas erradas. Esta é uma visão simplista dos mandamentos. Apesar de alguns mandamentos serem precedidos por um não, a ideia em torno deles é bem maior. Quer um exemplo? Jesus mesmo o faz em Mateus 5:21-26. Ali, especificamente nos versos 21 e 22, Jesus afirma que”ouvistes o que foi dito aos antigos: não matarás, e quem matar estará sujeito a julgamento. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encoleirizar contra o seu irmão, estará sujeito a julgamento…”. O verso continua, mas a ideia é mais ampla do que simplesmente matar fisicamente. O ódio é um assassinato também, segundo as palavras de Jesus. Esta afirmação que foi dada aos antigos nada mais é do que os mandamentos do Monte Sinai. Jesus não os nega, mas os reafirma e amplia o conceito por trás deles.
    Por fim, para não me estender tanto, quero que você reflita sobre algo. Um homem e uma mulher se amam e se casam. Pergunto: esse amor envolve responsabilidades mútuas ou o homem pode adulterar livremente, por exemplo, e assegurar a sua esposa que a ama? O que você pensa sobre isso? Pode haver amor sem compromisso, sem observância de regras, normas e princípios?
    É o que ocorre em relação à lei e ao amor. Dizer que amamos a Deus e não respeitamos aquilo que Ele apontou como Sua vontade (mandamentos) pode soar como incoerente. Mas o interessante é que não guardamos os mandamentos como uma obrigação moral. Os mandamentos são observados por consequência do amor a Deus, desta relação amorável com Ele.

    Júnior, se você quiser estudar mais a fundo esse e outros temas bíblicos, vamos conversando, inclusive sugiro o acesso a um bom site que é o Esperança (www.esperanca.com.br). E lembro que, de 24 a 31 de outubro deste mês, haverá palestras transmitidas, inclusive via satélite, com o orador internacional Mark Finley pela Novo Tempo. É outra ótima oportunidade para você estudar mais ainda a Bíblia Sagrada.
    Fica com Deus irmão.
    E até a próxima conversa.

    CONTINUAÇÃO 04 DE OUTUBRO DE 2009

    A Paz do Senhor para todos vocês meus irmãos, em especial para o meu, recentemente conhecido, através de e-mail _Felipe Lemos_.
    Felipe, se é que eu entendi corretamente a essência, o conteúdo do seu e-mail de 03 de outubro de 2009 para min. Pareceu-me que você estava esforçando-se para explicar-me que nós temos que guardar os dez mandamentos. Se de fato foi este o seu propósito, então, nós estamos diante de um terrível mau entendido.
    Atente diligentemente para as minhas palavras:
    _Eu sei que nós temos que guardar os dez mandamentos:
    _Eu me esforço para fazê-lo:
    _Eu imploro a Deus, constantemente, que me abasteça com tudo o que for necessário para cumprir todos os seus mandamentos:
    _ Eu sei que eu erro constantemente, mas Deus tem me dado provas, incontestáveis, da sua bondade, sua misericórdia, sua paciência, seu amor por mim, diariamente;
    _Eu sei que tenho uma dívida impagável com Nosso Senhor JESUS CRISTO.

    Se em alguma palavra eu falhei e me fiz entender contrariamente ao exposto acima, espero poder contar com você para me ajudar a melhorar a minha eficácia em comunicar-me com as pessoas.
    Diga quais foram as palavras contidas nas minhas mensagens de 24 de setembro de 2009 e de 02 de outubro de 2009 que o levaram a pensar tal coisa.

    Muito Obrigado !

    Fiquem com Deus.

    Júnior (Geraldo Marques da Cruz Júnior)

    P.S. GOSTARIA DE COMPARTILHAR CONCEITOS COM QUEM SE DISPUSER A ISTO.

  2. Magno disse:

    O Espirito Santo é uma pessoa maravilhosa. Ela veio para nos convencer do pecado, da justiça e do juizo. Do pecado por que não creem em Jesus. Da justiça porque Jesus tinha que comparecer ao Pai. do Juizo por que o principe deste mundo já está julgado.(João 16:8-11) Veja o qual é o trabalho do Espirito Santo: convencer ao homem do que ele faz. Se ele mata. rouba, transgride uma lei, mesmo que humana, o papel dele é esse: convencer de que ele errou. Cabe a nos aceitar o que o Espirito Santo nos fala. Se cotinuo no erro, as consequencias serão desastrosas. Se a lei de Deus(muitos falam que é de Moises) escrita pelo seu proprio dedo não me mostrar o pecado. Então estou perdido de vez. Não preciso guardar lei nehuma. Se a lei de Deus fala que não posso matar e a lei dos homens me condenam a no minimo 12 anos de prisão, as duas estão corretas, não é mesmo? Mas a um diferencial na Lei de Deus: dela eu posso ser absolvido, se eu pedir perdão a Ele e permancer firme até a sua volta e ele me der a vida eterna.(Isso é só um exemplo. Devo mesmo é guardar toda a lei)
    Outra questão que quero perguntar a essas pessoas que falam que amar é cumprir a Lei. Um milagre só acontece quando o homem se predispóe ao poder da “pessoa’ do Espirito Santo. Não matar não é simplesmente deixar viver. Não adulterar não é deixar de trair. Não Honrar pai e mãe não é deixar eles de lado. Não adorar outros deuses não é simplesmente ser crente. O trabalho do Espirito Santo é convencer o homem de que tudo isso é pecado e não praticá-los mais. É sim procurar viver uma vida digna e separada de tudo que se diz que é mal. É procurar viver uma vida santa(separada), para que honre a Deus com sua vida.
    O sábado em especial é o ópio do povo. Todos nos criticam por causa dele. Eu pergunto a você: Algum policial, provavelmente, irá em sua casa por matar, roubar, por adulterar, por furtar, por levantat falso testemunho. Ele pode dar voz de prisão por todos estes “mandamantos”,se vc cometeu um desses “delitos”. Mas nunca, nunca mesmo ele irá em sua casa por vc não ter: OUTROS DEUSES, NÃO TENDO ESCULTURA EM CASA; NÃO LEVANTAR O NOME DE DEUS EM VÃO; POR COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS.
    E em especial eles, os policiais não foram e nem irão irão em sua casa te prender por que vc guarda o sabado. Veja que interessante Uns usami a lei para atacar aos outros. Eu uso a lei para me defender. Defender do mundo do pecado, do mundo da injustiça, pois serei julgado por ela. Se ela não me mostra o que sou perante Deus, sou o mais infelliz dos homens, pois o pecado é trangressão da Lei.(I João 3:4)
    Me admira e muito as pessoas usarem a lei como pedras com faziam aqueles que acusaram a mulher adultera e queriam aniquilá-la. Isso é coisa de Fariseu aponta pecado, aponta defeito em pessoas e achar que não tem nenhum. Essa mulher foi pega em flagrante adulterio. Mas os fariseus, “embebidos” por leis que eram humanas até então,(lei de ordenanças que Deus impos ao Israel antigo) queriam que Jesus desse um “jeitinho” na situação. Jesus então tomou posição ao acontecido. Começou a escrever com o dedo no chão e todos entendiam perfeitamente o que Ele estava escrevendo: os seus pecados. E então afirmou a cada um dels:” Aquele que não tiver pecado seja o primeiro a atirar pedra” João 8 -7. E todos então começaram a jogar sua pedras ao foram se retirando um por um.
    Jesus veio salvar o homem e não obrigá-lo a ser salvo. Eu guardo a lei por que fui salvo por Ele e não salvo para guardar e lei. A graça de Jesus é que me concede isso. Aí de mim se não fosse assim.
    Jeremias no diz que o castigo é invevitavel para aqueles que que seguir desgnios humanos.Leia “Como, pois, dizes;Somos sábios, e a lei do Senhor está conosco?Pois, com efeito, a falsa pena dos escribas a converteu em mentira.” Jer 8: 8
    ‘Então, respondendo um dos interpretes da Lei, disse a Jesus: Mestre, dizendo estas coisas, também nos ofende a nó outros!
    Mas Ele respondeu: ai de vós também, interpretes da Lei! Porque sobrecarregais os homens com fardos superiores as suas forças, mas vós mesmo nem com um dedo tocais.” Lucas 11: 45 e 46.
    Tomemos muito cuidado ao interpretar a Lei. Jesus disse sermos desleais com os homens jogando fardo sobre eles superioer as suas cargas.
    Oremos a Deus para sermos interpretes da “palavra de Deus”( aquela que sai diretamente de seu lábios) corretamente para que tenhamos vida e vida em abundancia.
    Um abraço.

  3. José disse:

    Quantas desculpas furadas,ilusões e fantasias tudo só para
    fugir da obediência à DEUS,realmente enganoso é o coração.
    E muito malabarismo,enquanto isso disse DEUS:
    LEMBRA-TE do Sábado…

  4. O espirito da profecia disse:

    oespiritodeprofecia@gmail.com
    Essa mesma pergunta esta na biblia e resposta tambem. Galatas 3.19 Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador.
    Linguagem de hoje = Galatas 3.19 Então, por que é que foi dada a lei? Ela foi dada para mostrar as coisas que são contra a vontade de Deus. A lei devia durar até que viesse o descendente de Abraão, pois a promessa foi feita a esse descendente. A lei foi entregue por anjos, e um homem serviu de intermediário.

    Romanos 3.20 visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.
    Romanos 3.20 Pois ninguém é aceito por Deus por fazer o que a lei manda, porque a lei faz com que as pessoas saibam que são pecadoras.

    Aqui diz que a Lei serve para que o pecador veja seus pecados e corra urgentemente a Cristo. Nao diz para obedecer. ou guardar.

    Para aquele que foi a Cristo pela sua graça foi lhe tirado todos os seus pecados e é um cristão espiritual e nao cristão carnal.
    Galatas – 5.22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, 5.23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.
    Romanos – 8.4 a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.

    Na Lei só encontramos condenação, encontramos que pede justiça, pede santidade, pede espiritualidade, e a Lei nao pode fazer nada. Tudo isso nao vai encotrar num carnal. a lei só vai encontrar num espiritual. aquele que vive pelo Espirito e é guiado pelo Espirito. Amém
    E o que a palavra de Deus diz sobre voce? voce nao é mais carnal e sim espiritual. Apenas crê nesta palavra. Crês nisto?
    Dizer sou pecador é dizer que sou carnal e nao espiritual.
    Tambem é dizer: Andamos e vivemos segundo a carne e nao segundo o Espirito.
    Que Deus ilumine e resplandeça no teu coração o evangelho puro e verdadeiro.

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