Os Mandamentos Cerimoniais do Cristianismo

A maioria dos cristãos, principalmente os religiosos pentecostais que não foram ensinados sobre a divisão bíblica entre leis morais e cerimoniais, ficam surpresos ao descobrir que o Cristianismo possui duas leis rituais ou cerimoniais. As leis morais são eternas e permanecem para sempre (Exemplo: ‘Não matarás’). Já as leis cerimoniais são passageiras ou provisórias. Portanto estas duas leis cerimoniais do cristianismo são passageiras.

O livro da Igreja Congregacional  “Os Vinte e Oito Artigos da Breve Exposição das Doutrinas Fundamentais do Cristianismo” no capítulo 24 declara:

Os ritos judaicos, divinamente instruídos pelo ministério de Moisés, eram sombras de bens vindouros e cessaram quando os mesmos bens vieram. Os ritos cristãos são somente dois: o batismo d’água e a Ceia do Senhor.”

Vamos estudá-los um a um.

1) A Ceia do Senhor

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A Ceia do Senhor foi instituída como substituição a Ceia do Cordeiro de Páscoa. Da mesma maneira como a morte do cordeiro simbolizava a morte de Jesus, a ceia do Senhor faz o mesmo. Este rito porém, terá um fim:

(I Corintios 11:26) –  Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.

Com a segunda vinda de Jesus (‘até que venha’), o rito da Ceia do Senhor terá um fim.

Jesus inclusive se auto impôs uma restrição. Disse que não beberia mais de suco de uva até que este rito terminasse para nós:

(Lucas 22:18) –  Porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus.

Isto possui um significado todo especial. Enquanto bebemos do suco da uva, aguardando sua vinda, Ele se abstém dessa fruta até que cumpra sua promessa de retorno.

2) O Batismo

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Enquanto a Ceia substituiu a Páscoa Hebraica, o Batismo substituiu a circuncisão, sendo a comemoração da Ressurreição do Senhor:

(Colossenses 2:11-12) – No qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo dos pecados da carne, a circuncisão de Cristo;
– Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos.

(Romanos 6:1-5) – QUE diremos pois? Permaneceremos no pecado [transgressão da lei], para que a graça abunde?
De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado [quebra da lei], como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
– De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
– Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;

O batismo, igualmente à Santa Ceia, não será mais necessário no mundo vindouro. Não haverão mais pecadores para serem batizados. Ninguem dirá ao próximo: “Conhece Jesus?” – pois todos o conhecerão pessoalmente:

(Hebreus 8:11) –  E não ensinará cada um a seu próximo, Nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; Porque todos me conhecerão, Desde o menor deles até ao maior.

Apelo a todos os evangélicos que acreditam que as santas leis de Deus foram abolidas, que estudem sobre a diferença entre a lei moral e cerimonial. E vejam que até mesmo o cristianismo possui leis cerimoniais. Jamais o “Não Matarás” ou o “Lembra-te do dia de sábado para o santificar” serão abolidos pois são leis morais que regem a vida e o descanso laboral. Mas o batismo e a santa ceia têm data pra terminar. Amén.

Observação: Vejam a guarda do sábado moral na Nova Terra em Isaías 66:22-23.

Adventismo em Foco.

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4 respostas para Os Mandamentos Cerimoniais do Cristianismo

  1. Itanael Tomaz disse:

    “Eu sou o pão da vida. … Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dEle comer, viverá eternamente; … quem de Mim se alimenta, por Mim viverá. … As palavras que Eu vos tenho dito, são Espírito e são Vida.’ (João 6.48-63).

    Essas palavras nos lembram tanto a ‘ceia do Senhor’ como a cerimônia da Páscoa, em que os participantes se alimentavam da carne do ‘cordeiro pascal’, que simbolizava o ‘Cordeiro de Deus’, Jesus. “Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado.” (1ª Cor. 5.7).

    Fontes do vigor: físico e espiritual!

    Assim como do alimento material extraímos vigor, força muscular, a vitalidade que mantém a nossa existência, a nossa vida física, semelhantemente da Palavra de Deus [Jesus], citada no momento da tentação, obtemos força espiritual, poder moral para vencer o ego, para subjugar as tendências pecaminosas hereditárias ou cultivadas, ao recebermos do Espírito Santo a vida de Cristo!

    É assim que se vence as tendências ao mal, o maligno, ‘porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, conta os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal …’ (Efésios 6.12). Lutamos com eles manejando a Palavra!

    ‘Comer a carne de Cristo’ significa desenvolver o hábito de enfrentar as tentações do inimigo com a ‘espada do Espírito que é a Palavra de Deus’ (Efésios 6.17), cientes de que Ela produzirá em nossa mente o conteúdo da citação, instantaneamente. Assim como, para se manter a saúde física, necessita-se de alimentação, para se manter a vida espiritual carece-se de ‘comer a carne do Cordeiro’, isto é, alimentar-se de Sua Palavra pela fé!

    A importância de ‘comer Sua carne’!

    O quanto isso é importante foi frisado por Jesus desta maneira: ‘Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o Seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a Minha carne e beber o Meu sangue tem a vida eterna e Eu o ressuscitarei no último dia. Pois a Minha carne é verdadeira comida, e o Meu sangue é verdadeira bebida. … Quem comer a Minha carne e beber o Meu sangue, permanece em Mim e Eu nele. … quem de Mim se alimenta, por Mim viverá. … quem comer este Pão viverá eternamente.’ (João 6.53-58).

    Recordamo-nos do Salmo 23.5, do bom Pastor: ‘Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários’. Que ‘adversários’ é uma referência aos anjos maus, pensamos não haver discórdia; mas o que está sendo servido sobre Sua mesa? Bem, cremos que você prontamente concordará conosco que tem a ver com João 6.57: ‘… quem de Mim se alimenta, por Mim viverá’.

    Então, a ‘ceia do Senhor’ simboliza também o anúncio do nosso propósito e disposição de, diante das tentações, nos alimentarmos da Palavra, com fé em Seu poder criador.

    Se tal não acontece, e se tal não for a nossa atitude e prática, a ceia do Senhor corre o risco de se degenerar em frio formalismo: participar da cerimônia sem nos dar conta do seu real significado! E, assim, corremos o risco de estar listados entre os que se apresentam ‘tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder.’ (2ª Timóteo 3.5).

    ‘Sem Mim, nada! Comigo, tudo!’

    Assim como o ferro, em si próprio, não dispõe de qualquer força ou poder para resistir à atração do imã, em nós próprios realmente não existe poder algum capaz de sujeitar, de controlar, de vencer as nossas tendências ao mal, quando incitadas pelo inimigo do Senhor.

    Porém, se nossa frágil vontade estiver unida à onipotência, existente na Palavra de Deus, ela se torna, sim, onipotente: ‘Tudo posso nAquele que me fortalece’. (Fil. 4.13). ‘Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus.’ (Lucas 18.27). ‘Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as Suas promessas.’ (Lucas 1.37).

    O enorme gigante a ser vencido!

    Quando os israelitas chegaram perto da divisa com a terra de Canaã, enviaram doze espias a explorá-la, os quais na volta deram o seguinte relatório:

    “Fomos à terra a que nos enviaste. Ela, em verdade, mana leite e mel; e este é o seu fruto.

    “Contudo o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades são fortificadas e mui grandes. Vimos também ali os filhos de Anaque. …

    “Então Calebe, fazendo calar o povo perante Moisés, disse: Subamos animosamente, e apoderemo-nos dela; porque bem poderemos prevalecer contra ela.

    “Disseram, porém, os homens que subiram com ele: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós.

    “Assim, perante os filhos de Israel infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A terra, pela qual passamos para espiá-la, é terra que devora os seus habitantes; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura.

    “Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos.” (Núm. 13.27-33).

    A incredulidade no poder da Palavra!

    A incredulidade, quanto à real possibilidade do Senhor dar-lhes a posse da ‘terra prometida’ espalhou-se e tomou conta de todos: “Então toda a congregação levantou a voz e gritou; e o povo chorou naquela noite. E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e Arão; e toda a congregação lhes disse: Antes tivéssemos morrido na terra do Egito, ou tivéssemos morrido neste deserto! “Por que nos traz o Senhor a esta terra para cairmos à espada? Nossas mulheres e nossos pequeninos serão por presa. Não nos seria melhor voltarmos para o Egito? …

    “E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes; e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra, pela qual passamos para a espiar, é terra muitíssimo boa.

    “Se o Senhor se agradar de nós, então nos introduzirá nesta terra e no-la dará; terra que mana leite e mel. Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo desta terra, porquanto como pão os podemos devorar. Retirou-se deles a sua defesa, e o Senhor está conosco; não os temais. Mas toda a congregação disse que fossem apedrejados.” (Núm. 14.1-10).

    A incredulidade no poder de Deus suscitou a revolta e nada houve que os removesse de sua atitude e posição. Duvidaram do poder e da capacidade do Senhor em vencer por eles! Dos que duvidaram nenhum deles entrou! Não creram na Palavra do Criador! Assim o povo de Deus não pôde entrar logo no ‘descanso’ da ‘terra prometida’ por temor dos gigantes!

    Paralelismo!

    Uma incredulidade semelhante à daqueles israelitas está ainda HOJE impedindo Seu povo – a Igreja moderna, o ‘Israel espiritual’ – de entrar e tomar posse da ‘Canaã celestial’. O grande gigante que nos desafia e nos afronta é o nosso próprio ego! Observe como esse paralelismo foi traçado por Paulo, em Hebreus:

    “Assim jurei na Minha ira: Não entrarão no Meu descanso. Vede, irmãos, que nunca se ache em qualquer de vós um perverso coração de incredulidade, para se apartar do Deus vivo; … porque nos temos tornado participantes de Cristo, se é que guardamos firme até o fim a nossa confiança inicial; enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação; pois quais os que, tendo-a ouvido, o provocaram? Não foram, porventura, todos os que saíram do Egito por meio de Moisés?

    “E contra quem Se indignou por quarenta anos? Não foi porventura contra os que pecaram, cujos corpos caíram no deserto? Portanto, tendo-nos sido deixada a promessa de entrarmos no seu descanso, temamos não haja algum de vós que pareça ter falhado.

    “Porque também a nós foram pregadas as boas novas, assim como a eles; mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não chegou a ser unida com a fé, naqueles que a ouviram.

    “Porque nós, os que temos crido, é que entramos no descanso, tal como disse: Assim jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo; pois em certo lugar disse Ele assim do sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as Suas obras; e outra vez, neste lugar: Não entrarão no Meu descanso.

    “Visto, pois, restar que alguns entrem nele, e que aqueles a quem anteriormente foram pregadas as boas novas não entraram por causa da desobediência, …

    “Porque, se Josué lhes houvesse dado descanso, não teria falado depois disso de outro dia. Portanto resta ainda um repouso sabático para o povo de Deus. Pois aquele que entrou no descanso de Deus, esse também descansou de suas obras, assim como Deus das Suas. Ora, à vista disso, procuremos diligentemente entrar naquele descanso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.” (Heb. 3-Falta-nos, portanto, como Igreja, entrarmos no descanso de nossas fúteis tentativas de construir um caráter cristão apenas por nossas próprias forças. É impossível! É legalismo!

    Vestindo ‘as vestes da Justiça de Cristo’!

    É pela fé no poder da Palavra, ‘comendo a carne do Cordeiro de Deus’, que se vence! Nenhum ser humano, em si próprio, é justo, portanto não podemos produzir justiça apenas por nosso esforço! ‘Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! … Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor.’ (Jer. 17.5-7).

    O Senhor deseja não apenas nos contar ‘como justos’, mas verdadeiramente ‘nos tornar justos’ pelo Seu poder. Ao vivermos a vida ‘pela fé no poder da Palavra’, o Espírito Santo age em nós, unindo a nossa mente à de Cristo, de sorte que a nossa vontade, sentimentos e emoções se misturam, se mesclam com a vontade, sentimentos e emoções de Jesus. Passamos a viver a Sua vida ou, dito em outras palavras: ‘Cristo vive em mim’. (Gál. 2.20).

    Assim a Palavra [Semente] frutifica em nossa mente, criando em nós gosto pelo bem, pela verdade e pela justiça; implantando tendências ao amor, motivos altruístas, pensamentos, emoções, atitudes e sentimentos justos. Deus implanta, enfim, Sua natureza divina em nós! Inscreve Sua ‘Lei em nossos corações’! (Heb 8.8-11). ‘Porque a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te livrou da lei do pecado e da morte.’ (Rom.8.2). A ‘Videira verdadeira’ produz Suas ‘uvas’ nos ‘ramos’! A obediência à Lei torna-se natural, espontânea. É a milagrosa vida da fé!

    Vitória! A Justiça de Cristo pela fé!

    Pedro andar sobre as águas [Mt 14.27-32] foi um milagre da fé! Viver a vida cristã também é um milagre, produzido pela fé no poder da Palavra, Jesus! “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina Semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.” (1ª João 3.9).

    Jesus [a Palavra] nos salva dos nossos pecados e não em nossos pecados! Sua justiça não é como uma capa para encobrir pecados acariciados, não confessados e não abandonados. Longe disso!

    Vencemos o inimigo, sim, PORQUE Jesus o venceu! Entretanto o vencemos COMO Ele o venceu: no poder da Palavra, citada com fé no momento de cada tentação.

    Portanto, a fim de se obter força espiritual, poder moral para vencer o inimigo, que busca governar o nosso ego, devemos, sim, nos alimentar de Cristo, momento a momento!

    Ore conosco: “Querido Deus, dá também a nós a graça de constantemente comermos a carne do Cordeiro pascal, a fim de que, pela atuação do Espírito Santo, Jesus implante Sua natureza divina em nós. Em nome de Cristo. Amém.”

  2. Ros vakdo disse:

    OOOOI :DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD

  3. naria disse:

    e lindo jesus cristo

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