O Santuário Purificado

Clique AQUI para a Página-Raiz. Esse post é parte de um estudo maior.


Comentário ao estudo da lição

Verso para memorizar: “Até quando durará a visão do sacrifício e da transgressão assoladora, visão na qual é entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados? Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Daniel 8:13 e 14)

1. Introdução – santo sábado, dia do Senhor

No estudo dessa semana veremos a respeito do que DEUS já havia decidido e do que já havia previsto e nos revelado sobre que providências seriam tomadas quanto: (a) os pecados de Seu povo; (b) os ataques de satanás, contra o projeto de salvação das vidas das pessoas nesse combalido planeta. O modo como DEUS vai tratar dessa questão está intimamente relacionado com o Seu nobre caráter. Ele tratará desse assunto por meio de um tribunal. Nesse tribunal as pessoas terão total direito a sua defesa. Falam pelas pessoas, nada menos que os seus próprios atos, e estes são os elementos mais isentos que se poderiam ter num julgamento. Já vimos que, no julgamento daqueles que fazem parte do povo de DEUS, seus atos é que serão avaliados para ver se houve arrependimento de todos os pecados, se esse for o caso, o sangue de JESUS O salvador serve como preço para apagar todos os pecados deles, e está tudo resolvido.

Portanto, as questões da humanidade serão todas analisadas em tribunal, ali estão presentes milhares de anjos, testemunhas, seres humanos, e todo o Universo terá condições de examinar o processo de julgamento. E isso é importante, pois, não são só os filhos de DEUS e satanás com suas organizações que estão em questão nesse julgamento, também se inclui o próprio DEUS. Não que Ele esteja sendo julgado, mas, há acusações de satanás contra Ele e contra JESUS, e o tribunal servirá para deixar à vista qual é o caráter de DEUS. Ali será ratificado que jamais DEUS deixou de ser amor e que jamais foi injusto em Suas decisões. Ali também ficará comprovada a compatibilidade da Lei com a perfeita justiça e com a felicidade dos seres criados à semelhança de DEUS, e também com a vida eterna. A purificação do santuário também tem a ver com a ratificação da eliminação de toda e qualquer dúvida a respeito do governo de DEUS, e nem seres bons, nem seres maus, nem mesmo satanás, ao término da série de seções do tribunal, terá sequer uma palavra a ser pronunciada contra o caráter de DEUS. Diante dessa conclusão, o mal, felizmente, nunca mais se levantará. A justiça será completa, assim como a misericórdia também, e em nenhum momento DEUS necessitou fazer alguma concessão ilegal para salvar alguém. Sendo totalmente justo, também, em Sua sabedoria, DEUS demonstra ser totalmente misericordioso.

2. Primeiro dia: O tabernáculo do Antigo testamento é purificado

Havia dois serviços bem distintos no santuário terrestre: o diário e o anual. Façamos um resumo deles.

No serviço diário havia o sacrifício da manhã e o da tarde, às 9 horas e às 15 horas. Esse viria a ser o horário do sacrifício de JESUS, pregado na cruz às 9 horas e morrendo na cruz às 15 horas. Esses sacrifícios contínuos eram para registrar todos os pecados de Israel. Depois, cada israelita vinha, com seu sacrifício particular, e por ele pedia perdão de seus pecados. Por esse sacrifício, o que fora registrado agora obtivera o perdão, mas, assim, o santuário era contaminado por aquele pecado, que agora requeria uma purificação. Ou seja, estava ali um pecado registrado, perdoado, mas faltava algo. O que estava faltando? Que alguém pagasse por aquele pecado ali registrado e já perdoado. Quem deveria fazer isso? Era uma conta a ser quitada, para que dessa conta o santuário ficasse limpo. É como você ter dentro de sua casa uma duplicata vencida que deve ser paga. A purificação do santuário é o pagamento dessa duplicata, uma vez feito isso, a casa outra vez fica livre daquela pendência. Com relação aos pecados, a Lei de DEUS requeria o pagamento deles, e isso deveria ser com a morte, que é o salário do pecado (sentença da Lei). Assim acontecia todos os dias, dois sacrifícios diários para registrar os pecados, e sacrifícios específicos para pedir perdão deles. Observa-se que os dois sacrifícios diários também serviam para perdoar aqueles que não podiam oferecer sacrifícios específicos, porque estavam doentes, ou porque não se davam conta do pecado, etc. Assim ensina o pastor Andreasen, em seu livro “O ritual do santuário”, p. 160 e 162, cuja leitura recomendamos.

Então uma vez ao ano, no chamado dia da expiação, havia um ritual especial para purificar o santuário. Os pecados estavam perdoados, isto é, os pecadores estavam puros, mas o santuário com isso se havia contaminado. Requeria que alguém pagasse por aqueles perdões. No dia da expiação, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo duas vezes, uma vez por ele e sua família, outra pelo povo.

Eram mortos dois novilhos, um pelo sacerdote e sua família, outro, mais tarde, pelo povo todo. O primeiro era para purificar o santuário dos pecados do próprio sacerdote, pois ao interceder pela purificação dos pecados pelo povo, ele mesmo deveria apresentar-se sem nenhum pecado. Por isso esse primeiro ritual específico. Veja que o sumo sacerdote aparecia todos os dias diante do véu do santuário sob a proteção do incenso, pois também ele era pecador. Agora, o sacerdote entra com o sangue do novilho por si e pela sua família, e diante de DEUS, no lugar santíssimo, voltado para a banda do oriente, bem diante do propiciatório (trono de DEUS e lugar dos Dez Mandamentos) ele esparge sete vezes sangue pela purificação do santuário desses pecados. Agora o santuário fora purificado dos pecados desse sacerdote, então ele poderia representar o povo. Esse ritual JESUS não precisou fazer ao entrar no santuário, no lugar santíssimo, pois Ele nunca havia pecado, pode interceder pelos outros sem necessidade de pedir por si.

Então o sumo sacerdote saía para o pátio e li sacrificava o outro novilho, dessa vez pelos pecados de todo povo. Com o sangue no recipiente, entrava outra vez no santíssimo e espargia ali o sangue pelo povo. Então saia do santíssimo, e em seguida, purificava também o lugar santo dos pecados ali registrados. Então saia do lugar santo, e purificava o altar, que estava fora da tenda, onde havia simbolicamente pecados nas suas pontas.

Depois disso, o sumo sacerdote tomava o bode emissário, e confessava os pecados de todo povo sobre a sua cabeça. Esse bode representa satanás, e ele era enviado para o deserto para morrer ali, de fome e de sede. Isso simboliza não uma intercessão feita por aquele bode, mas o sofrimento das conseqüências terríveis de ter levado o povo a pecar. satanás não serve para perdoar pecados, nem sua condenação e morte para interceder, mas vai sofrer pelo que fez o povo pecar.

Em síntese esse era o ritual da purificação do santuário. Quem desejar ler sobre esse assunto, minha leitura predileta está no livro acima citado, que é recomendável, pela didática e boa clareza.

3. Segunda-feira: Até dois mil e trezentos dias (Dan. 8:14)

Daniel 8:14 responde a pergunta sobre quando iria iniciar a purificação do santuário celestial. Era uma questão importante, vital, pois trata-se do verdadeiro dia da expiação do qual o dia anual no antigo sacrifício era apenas uma figura ilustrativa. É que nesse tempo duas atividades se iniciariam, uma no Céu, outra na Terra. No Céu nesse tempo se iniciaria o juízo, na Terra, o período de tempo da última igreja de DEUS. No Céu, para julgar, na Terra, para evitar ser condenado, mas salvo, estendendo a oportunidade da salvação a todos pelo ensino do evangelho.

A questão do dia de hoje é a seguinte: como fazer esse cálculo? Como interpretar a declaração desses dias, são literais ou devem ser interpretados com base em algum outro preceito?

Na Bíblia há dois lugares em que está diretamente escrito que nas determinações de tempo em profecia, DEUS usa expressões de tempo não literais, onde um dia não é um tempo de 24 horas, mas de um ano. Essas passagens estão em Números 14:34 e Ezequiel 4:7. A profecia de Daniel 9:24 e 25, determina setenta semanas para o povo de DEUS, isto é, para os israelitas. O texto desses dois versos (que acompanhe em sua Bíblia) diz o seguinte:

ð Setenta semanas para o povo de DEUS, era o tempo de oportunidade para eles se decidirem afinal por quem iriam optar, se por DEUS ou se por satanás;

ð Para fazer cessar a transgressão, isto é, para JESUS vir aqui e restabelecer o relacionamento com o trono de DEUS, por meio de Sua pregação e morte  na cruz;

ð Para dar fim aos pecados – JESUS nesse tempo tomaria sobre Si os pecados;

ð Para expiar a iniqüidade, ou seja, a morte de JESUS na cruz como pagamento pelos pecados;

ð Para trazer a justiça eterna, a vinda de JESUS para fazer justiça (refere-se ao item anterior) inquestionável, definitiva;

ð Para selar a visão, ou seja, confirmar a profecia;

ð Para ungir o santo dos santos, ou seja, para JESUS entrar no santuário e ali iniciar Seu ministério, após Sua ascensão.

Pois bem, todas essas coisas não poderiam acontecer num período de apenas 490 dias, mas de 490 anos. Há no verso 25 (de Dan. 9) uma chave científica de comprovação da veracidade da profecia de sua exatidão numérica. Ali determina o início do período dos tempos de 490 anos e também dos 2.300 anos (o período de 490 anos está dentro do período de 2.300 anos, e ambos iniciam-se na mesma data). Deveria ser exatamente no dia da ordem da restauração de Jerusalém. Desse dia se contariam sete semanas e sessenta e duas semanas, isto é, sessenta e nove semanas, ou ainda, 483 dias/anos. Nos versos seguintes (26 a 27) refere-se que haveria mais uma semana, e nela o Ungido, CRISTO, entraria em ação, pregaria por três anos e meio fazendo aliança com muitos, na metade dessa última semana seria morto (fazendo cessar o sacrifício contínuo), e, no final dessa última semana, terminariam os anos dados ao povo de DEUS, ou seja, os 490 anos (que é a soma desses períodos todos, 62 semanas, mais 7 semanas, mais 1 semana = 70 semanas = 490 dias/ano). A última semana é a mais importante, é nela que CRISTO apareceria, no início dela, morreria no meio dela, e no final, terminaria o tempo de oportunidade dado ao povo de DEUS como nação.

Essa é a chave mais importante da precisão profética. O tempo dos 490 anos e também dos 2300 anos começou no ano de 457 aC, com a terceira ordem, a definitiva e mais eficaz. Desse ano em diante, os 490 anos dão no ano 34 dC, quando Estevão foi morto pelos judeus, selando como nação sua decisão de não aceitar CRISTO como seu Salvador. Na última semana desse tempo, ou seja, nos seus últimos sete anos, JESUS entrou em cena. No ano 27 Ele começou a pregar, no ano 31 foi crucificado, no meio da semana, e no ano 34 Estevão foi morto. Nesse período de tempo aconteceram mais coisas profetizadas, como os 49 anos da reconstrução dos muros de Jerusalém, em tempos angustiosos, esses foram os anos iniciais dos 490 dados ao povo de DEUS. Portanto, o período de tempo dos 2.300 anos tem uma chave infalível de comprovação de que alcança o ano de 1844, e que nesse ano se iniciou o tempo da expiação (juízo) no Céu. Evidentemente o grande período de tempo tem outras comprovações não tão importantes, mas que também são úteis. É o tempo intermediário da supremacia papal dos 1.260 anos, de 538 a 1.798, tendo a história comprovado os fatos. Na realidade é muita matemática para que alguém duvidar da sua interpretação. Sugerimos ao leitor tomar um pedaço de papel, e nele tentar elaborar o gráfico correspondente a esses períodos. Faça-o sem olhar para um que já esteja pronto. Só depois de fazer o que puder, confira e acerte o que for necessário. Assim assimilará as datas e seus respectivos eventos. (Já fiz isso várias vezes.)

E a lição ainda traz outras demonstrações sobre como se deve interpretar esses tempos proféticos.

ð Em vários lugares de Daniel há referência de que a abrangência profética seria até o fim (Dan. 2:28; 45; 8:17 e 26; 9:26; 12:4 e 9).

ð Haveria fatos históricos em grande quantidade, e que se concretizaram ao longo desse tempo de 2.300 anos, não ao longo de 2.300 dias, e são muitos para os registrarmos nesse comentário (quem desejar aprofundar-se sobre os fatos que aconteceram ao longo da trajetória dessa grande profecia, peça por e-mail o cronograma histórico elaborado pelo prof. Sikberto, pelo nome: “Datas e eventos históricos”, adequado para estudos comparativos de fatos entre si.

ð Haveria uma seqüência de impérios que se sucederiam ao longo desse tempo: Babilônia, Medo-Persia, Grécia, Roma pagã, Roma papal, e de Apoc. 13 e 17 aprendemos que surgiriam outros dois poderes mais recentemente, os Estados Unidos e outra vez Roma papal. Hoje estamos no tempo do poder dos Estados Unidos, e, aliás, há poucos dias reelegeram seu presidente, aquele que está conduzindo a nação rumo ao decreto dominical, e que se empenha a olhos vistos pela dominação do planeta todo.

Resta alguma dúvida de que esse tempo de 2.300 anos seja literal, de apenas 2.300 dias? Isso não é improvável, é impossível! Portanto, estamos em tempo de juízo no santuário celestial, e em tempo de agitação em nosso planeta Terra.

4. Terça-feira: O santuário celestial (Heb. 8:1 e 2)

Daniel capítulo 8 localiza com precisão a seqüência dos fatos. Esse capítulo enfatiza CRISTO como Sumo Sacerdote (o anterior o focaliza como Juiz). Aparece a relação dos reinos e suas principais características. São eles, a Medo-Pérsia, a Grécia (no tempo da visão do cap. 8, Babilônia já não existia mais), então Roma, pagã e moral, a ponta pequena. Nesse contexto, trata da ponta pequena, e seus feitos contra o templo, contra o Altíssimo e contra o seu povo na Terra. Informa sobre a extensão da visão, seriam 2.300 anos, para ao final desse tempo, ser purificado o santuário. Adiciona uma informação importante: a visão refere-se ao tempo do fim (v. 17) e o anjo lhe faria saber o que aconteceria no tempo do fim, um tempo determinado, isto é, previsto (v. 19). Então, a visão revela algo impressionante, os nomes dos reinos de que ainda se sucederiam, os Medo-Persas (naqueles dias já em andamento), a Grécia (v. 21) e após esses, viria um poder diferente, muito forte, que faria o que bem lhe aprouvesse. Esse poder diferente foi Roma em suas duas versões: pagã e papal. É interessante notar que o paganismo romano era oficial, desenvolveram o culto ao imperador. Esse passou a reivindicar o título do sacerdote pagão romano, “Sumo Pontífice” que era o maior construtor de ponte, referindo-se ao antiqüíssimo paganismo babilônico, em que quiseram construir uma ponte entre a Terra e o Céu, pela torre de babel. Os imperadores romanos criaram um sistema de senado ao seu redor, fortemente apoiados por um sistema de três colegiados religiosos. Ora, o mesmo sistema foi incorporado à Igreja Católica, em que o papa está em lugar do Imperador Romano, como Sumo Pontífice, e tem também o seu senado, a Cúria Romana. É ali que exerce poder sobre a Terra, e pretende dominar o mundo todo. O mesmo sistema de poder hoje existente na Igreja Católica existia em Roma pagã. É na verdade um sistema só, mas em duas versões diferentes subseqüentes.

Estudando Daniel cap. 7, vemos a mesma seqüência, mas com mais outras informações. Ali, no verso 25 diz que o poder fará coisas terríveis por 1.260 anos, e que no final desse tempo o tribunal se assentará (v. 26). Esse tribunal é paralelo a purificação do santuário, ou seja, essa purificação se fará por meio de um tribunal, o juízo investigativo. E o tribunal se assentaria logo depois da ação do poder da Igreja Católica por esses 1.260 anos. Esse tempo a história localiza precisamente entre 538 a 1.798. Então, em 1844 o tribunal celeste se assentou, quando terminaram os 2.300 anos. Nesse tempo não havia mais santuário na Terra, então, evidentemente, não era aqui que esse tribunal se assentaria, e nem teria condições de julgar qualquer coisa no meio desse lugar corrompido. O tribunal se assentou no santuário celeste. Lá ainda está trabalhando hoje, e vai concluir o seu trabalho no contexto do alto clamor, que deverá iniciar-se em pouco tempo.

5. Quarta-feira: Até quando?

Essa pergunta retórica foi feita por um anjo a outro anjo, para que Daniel ouvisse, e prestasse atenção à resposta. Está em Daniel 8:13, e a resposta é o tempo de 2.300 anos (Dan. 8:14). No final desse tempo ocorreria a purificação do santuário celestial, que é a mesma atividade do tribunal (já vimos) relatado em Daniel 7:25 e 26.

O início da contagem desse tempo foi revelado em Daniel 9:25, desde o decreto para a reedificação de Jerusalém, ocorrido no ano de 457 aC, portanto, o final desse tempo de 2.300 anos chega a 1844, quando então se assenta o tribunal no santuário celestial para o purificar.

6. Quinta-feira: O santuário purificado

Qual é o significado da purificação do santuário? São dois pontos que devem ser resolvidos: (1) a resolução dos pecados daqueles que deles se arrependeram e o julgamento e sentença da ponta pequena.

Quando um pecador se arrepende o registro de seu pecado vai parar no santuário celestial para que ali seja pago por alguém, e só pode ser pago por JESUS. Veja que o preço desse pecado já foi pago na cruz, mas para que a justiça seja perfeita, para cada pecado confessado, é necessário que no santuário celestial esse pecado seja examinado por um tribunal, para ver se está tudo certo, se houve total arrependimento. Se isso aconteceu, então JESUS apresenta perante DEUS Pai a Sua intercessão. Por essa pessoa que Ele morreu. Seu sangue derramado na cruz paga o preço daquele pecado, e de todos que foram confessados. DEUS aceita a oferta de JESUS, e o pecado é apagado para sempre, o santuário está purificado dos pecados dessa pessoa, e quando JESUS voltar, ela será chamada para a vida eterna.

Há aqui dois aspectos a serem considerados, a purificação dos pecados e a justiça em relação a quem os provocou. No primeiro aspecto, o julgamento tem na realidade conotação de vindicação, isto é, de exigir judicialmente a propriedade de CRISTO sobre todos aqueles que se arrependeram. Esse é na realidade o principal motivo das atividades do tribunal, embora a outra atividade não possa ser deixada de lado. Para obter a propriedade sobre o povo que se arrependeu, JESUS já morreu e agora trabalha pala sua absolvição, dos que se arrependeram. Diante disso tudo, nem mesmo satanás poderá requerer a propriedade desse povo, pois está legalmente tudo correto: JESUS readquiriu essas pessoas, e Ele quer essas pessoas para viver eternamente com Ele, quer ser seu Rei para todo sempre.

O segundo aspecto é a condenação da ponta pequena, essa que fez guerra contra os santos. Ao JESUS purificar o santuário, isto é, ao Ele apagar os pecados de Seu povo, está ao mesmo tempo separando-os dos que deverão sofrer a condenação eterna da segunda morte. A rigor, o que o tribunal no Céu faz é apenas ratificar a vontade de cada um, os que se arrependeram, tem vontade de viver com JESUS, os que não se arrependeram tem vontade de morrer, optaram pela morte, pois rejeitaram a vida. O tribunal confirmará a decisão de cada ser humano, conforme o critério dos Dez Mandamentos: vida para quem optou pela vida, morte para quem optou pela morte. Mas há um outro elemento que precisa ser julgado: é satanás e seu sistema de enganos. Esse é o julgamento da ponta pequena, ou seja, o sistema de enganos muito bem engendrado para fazer as pessoas pensarem que estavam adorando a DEUS quando na realidade estavam adorando a satanás. Nessa ponta pequena se deve incluir para julgamento todo o sistema de paganismo histórico de todos os tempos e lugares, incluindo os tempos anteriores ao dilúvio. Acontece que desse paganismo surgiu o sistema cristão medieval perseguidor que finalmente se arrojou contra DEUS, contra o Seu santuário e contra o Seu povo. Esse sistema será julgado por esse mesmo tribunal, porém, não agora, mas durante o milênio, após a segunda vinda de CRISTO. Hoje o tribunal está vendo quem não irá para o julgamento do milênio juntamente com a ponta pequena, ou, juntamente com o sistema pagão de adoração travestido de cristianismo.

7. Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:

Esses dias finais são parte de um tempo muito solene. É tempo de juízo, mas não só por isso seria esse um tempo solene. Nós temos a verdade presente mais completa de todos os tempos desde que Adão e Eva caíram. Também temos o mais sofisticado sistema de comunicação, ilustração, estudo, registro de informações, disseminação de informações, etc. A tecnologia da informação em toda história nnunca esteve tão completa quanto em nossos dias. Portanto, também nós, e todos aqueles que tiveram acesso à verdade presente, somos mais do que qualquer ser humano de todos os tempos, responsáveis pela revelação que dispomos. Caso dela não fizermos devido uso, se não a colocarmos em prática, quão justo será sermos sacudidos fora. E, quantos, que sabem muito, estão simplesmente portando-se com total indiferença ao que está escrito, são tão poucos os que ainda tem alguma preocupação em obedecer a DEUS!

Esse é o tempo em que há um colossal conjunto de verdades reveladas por DEUS para a igreja desses dias. Essa verdade deve ser ensinada ao mundo, a todos que a ela abram as portas. Deve ser ensinada com testemunho verdadeiro, não com palavras vazias que nada tem a ver com a realidade praticada. Não podemos misturar verdade abrandada com mundanismo. O mundanismo é hoje para a igreja o que foi a idolatria para o povo de DEUS no passado: uma cilada em que cai a maciça maioria, e se perderão, como se sabe, pelo não convém descuidar desse assunto. Quem de fato deseja salvar-se é de seu próprio interesse ver o que está escrito, e praticar, imediatamente. Porém, quem só deseja utilizar-se da igreja verdadeira para torna-la uma sociedade de encontros de amizade, etc., esse que aproveite e faça isso mesmo, aproveite o mundo aqui, pois não o terá após a segunda vinda. Aproveite bem aqui, seja feliz enquanto houver oportunidade para tal tipo de felicidade, mas não reclame da justiça de DEUS quando a realidade se revelar plenamente, como também está escrito.

Mais uma vez, com todo carinho, mas sem vacilar e sem enganar, vivemos em tempo de juízo, os últimos anos, e a qualquer momento o mundo dará uma guinada para o desfecho da história. Quando isso acontecer, daí em diante, os acontecimentos serão muito velozes, estonteantes, a pondo de não dar tempo a muitos, que hoje negligenciam o que já sabem, de reformar sua vida. Serão tempos em que a velocidade dos fatos será equivalente a ação de um ladrão quando rouba, que tem pressa para tudo, não dá para pensar em que fazer, e tudo já aconteceu. A vinda de CRISTO será uma surpresa para muitos, inclusive para uma boa quantidade de pessoas que sabem demais para se perderem e para darem o testemunho que hoje estão dando: o contrário do esperado pelo Salvador. Muitos desses, ousam, assim como são, apresentar seu mau testemunho inclusive do púlpito, que é o equivalente ao antigo espaço do lugar santíssimo.

Esses comentários estão sendo escritos não para censurar quem quer que seja, mas é desejo do autor ter grande satisfação de por meio deles ganhar muitos amigos a mais na eternidade da felicidade completa. Eles servem inclusive para auto-admoestação, pois quem escreve tais coisas maior responsabilidade tem, uma vez que também deve praticar o que recomenda. Que assim seja com todos nós, e que DEUS nos ajude, mas que também estejamos dispostos a sermos ajudados. Amém!

Professor Sikberto R. Marks

Escrito entre: 25/10/2004 a 02/10/2004

Revisado em 02/10/2004

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